Quando se fala em passar uma noite no deserto, as primeiras dúvidas que se vem em mente são: Onde se dorme? Como se come? O que se faz por lá? Se você não tem o perfil “aventureiro”, sentir uma certa insegurança é normal, mas, eu posso garantir que essa é uma experiência única! Um céu estrelado, temperaturas amenas, uma fogueira e uma cantoria marroquina tornam essa experiência de dormir no deserto de Zagora ainda mais incrível.
Chegando no deserto de Zagora
Chegamos a Zagora e já era noite 🙁 , o que fez com que perdêssemos uma parte do passeio, que seria chegar ao acampamento em dromedários, admirando o pôr do sol nas dunas. Nem tudo sai como o planejado, não é? Bom, devido a isso, nosso guia solicitou um Jeep 4×4, para conseguirmos chegar ao acampamento berber, já que o acesso não é possível com carros de passeio.
Nota do Ike: Berberes são povos nômades que vivem no norte da África. A língua falada por esses povos é da família das afro-asiáticas. Segundo nosso guia Abdellah, a língua berber tem uma sonoridade parecida com a do chinês.
A recepção não tinha como ser melhor, já que fomos recebidos com um chá de menta de boas vindas.
Após tomarmos o chá e relaxarmos um pouco, fomos levados as nossas tendas, que eram feitas de tapeçaria. A que ficamos era em hospedagem dupla, como se pode ver na foto.
Deixamos as mochilas em nossas tendas e fomos levados a tenda principal, onde seria servido o jantar. Estávamos muito cansados e com muita fome!
Vamos abrir a roda
Após o jantar, os berberes fizeram uma grande roda, prepararam uma fogueira e começaram uma cantoria marroquina muito legal!
Veja também: Essaouira – Marrocos
Depois que a fogueira e a cantoria acabaram, aproveitamos um pouco mais da noite nas dunas do deserto, admirando o céu estrelado.
Andando de camelo no deserto de Zagora, ou melhor, dromedário
No dia seguinte, acordamos bem cedo para ver o nascer do sol e tomar o café da manhã. Logo em seguida, nos arrumamos e fomos pegar nossos dromedários para então continuar o passeio pelo deserto de Zagora.
Após aproximadamente 1 hora em cima do dromedário, chegamos a “porta de entrada do deserto”, onde estacionamos nossos dromedários e nos despedimos de todos, que por sinal eram muito simpáticos.
Retornando para Marrakech, nosso guia nos ofereceu experimentar a tâmara marroquina, que é vendida e cultivada próximo ao Vale do Draa. Como a tâmara é uma excelente fonte de energia, ela é muito utilizada no Marrocos após o Ramadã, período em que eles ficam em jejum.
Sinceramente, elas são uma delícia!
As vistas por si só, que são gratuitas, fazem do Marrocos um lugar ainda mais incrível!
De volta Marrakech
Por fim, chegamos a noite em marrakech, jantamos na praça Jemaa El Fna novamente e fomos dormir, pois afinal no dia seguinte partiríamos para Essaouira, o que eu contarei melhor no próximo post.:)
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**Post atualizado em 23/08/2017.
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